segunda-feira, 12 de março de 2012

37 anos Cancha Nova do Recanto


37 ANOS DA CANCHA NOVA DO RECANTO


                                  I GP CARLOS ALBERTO DUARTE
Na tarde do domingo dia 11 de março de 2012, a Cancha Nova do Recanto comemorou 37 anos de existência, com uma penca de 5 cavalos, no tiro de 450 metros, premiação 12.000,00 reais. Onde correrão:

 Boneca- Alegrete  - Conceição Machado
 Zaino - Alegrete - Jair Batista
 Negrito    - Livramento - Candido
 Queimada - Rosário -Romulo e Beto
 Boligon - Jaguari - Claudio Frizo

Vencedor: 1 Boneca do Sr Conceição Machado e em 2 lugar empate entre Boligon do sr Claudio Frizo e o Zaino do sr Jair Batista


           Helio Rocha e Eneida com o Homenageado Cabeto e sua esposa  Iara.
                              O homenageado com a égua Ganhadora


                            Os amigos Cabeto e Iara com a Familia do sr Jezus Ribeiro, grandes amigos e colaboradores.
               Páreo único com 5 competidores, Ganhadora égua Boneca.

segunda-feira, 5 de março de 2012


I GP Carlos Alberto Duarte(Cabeto da Radio Alegrete)

CANCHA NOVA DO RECANTO, convida os amantes dos esportes das rédeas para uma grande penca a realizar-se dia 11 de março de 2012.
Neste final de semana a Cancha Nova do Recanto, comemora 37 anos de turfe e credibilidade, reunindo desportistas de toda região.
                     
I GP Carlos Alberto Duarte(Cabeto da Radio Alegrete)

Tiro: 450 metros           Parada:1000,00    Lance:1000,00
Premiação: 1 lugar: 10.000,00
                   2 lugar: 2.000,00
1- Trilha de Ouro - Alegrete  - Conceição Machado
      Boneca

2- Zaina  - Alegrete - Jair Batista
     Lazona
     Zaino

3- Caudilha - Quarai - Gaspar
    Lazona

4-Pingo de ouro- Santiago - Salomão
    Serena         

5- Negrito    - Livramento - Candido
     Mulata
     Dona Chica 

6- Taxa Real - Alegrete -  Vanderlei

7- Zaino - Alegrete - Bureca

8- Rapazito - Uruguaiana - Rilo

9- Claro Tordilho - Rosário -Romulo e Beto
     Queimada

10-Boligon - Jaguari - Claudio Frizo

Mais informações:
 (55) 99613527 Hélio Rocha
 (55) 99838945 Med. Veterinária Nidiéle Rocha
 (55) 91022349 Peca

quinta-feira, 3 de novembro de 2011


"CARREIRA DE CANCHA RETA"



A carreira foi o esporte e o jogo de preferência do homem do pampa.
Fazia parte tanto de negócios que envolviam grandes somas de dinheiro como das brincadeiras telúricas.
Os ginetes, em pleno campo, se desafiavam. Muitas vezes, no retorno das campeiradas, tiravam cismas de quem possuía o cavalo mais rápido. Todavia, no geral, "atavam" carreiras para datas específicas, geralmente aos domingos.
Nos primeiros tempos, as carreiras eram disputadas com os cavalos de trabalho, os CRIOULOS. Esses eqüinos, de origem ibérica possuíam grande predominância de sangue árabe. Com o passar dos séculos, foram apurados e terminaram se definindo como raça específica do ConeSul e muito valorizada nas atividades de pastoreio.
Os carreiristas sempre preferiam a "cancha reta", de metragem não muito longa. O percurso podia ser de 260 a 400 metros. Com o hábito das carreiras e invariavelmente com o volume de dinheiro envolvido no jogo, a atividade também se transformou em negócio. A paixão de muitos homens pelas carreiras provocou a perda de grandes fortunas: rebanhos e até estâncias. Conta-se que os gaúchos chegavam a apostar as próprias mulheres.
Participar com certa garantia de sucesso significava preparar apropriadamente os cavalos. Dessa forma, apareceram duas especialidades vinculadas às carreiras: a do compositor e a do jóquei.
Até hoje, no pampa, chama-se o treinador de cavalo de "compositor". Eles definiam os alimentos e os exercícios básicos dos animais. Alimentavam-nos com milho e alfafa fenada. Aplicavam-lhes banhos. Treinavam arrancadas e corridas para deixá-los fortes e velozes.
Os animais destinados às carreiras passaram a ser chamados também de parelheiros porque eram comuns as disputas feitas entre dois animais, em parelhas. Quando corriam em maior número, chamavam a carreira de "penca", ou califórnia. Ir às pencas, no Sul, significava, ainda, ir até onde ocorriam as carreiras.
Nos dias de "carreira atada", os cavalos chegavam cabrestrados, cobertos de lindas capas, no geral, coloridas. Todavia, fazia parte da picardia dos jogadores "enfeiarem" os cavalos, sujando-os, desfigurando-lhes os rabos, dando-lhes certo visual de pangarés, para que os adversários não percebessem seus reais valores.
Nas carreiradas, os habitantes da região tomavam conta dos dois lados da cancha. E, ali, passavam o dia. Os bolicheiros armavam ramadas para vender bebidas e comidas. Assava-se churrascos. Aproveitava-se para rever conhecidos, saber das notícias e, nesse ambiente de jogo e convívio social, os jovens aproveitavam para os namoros.
De preferência, as canchas eram trilhadas nas várzeas, com árvores para a sombra e lenha para o fogo, e com um rio ou um arroio correndo perto.
Além das carreiras contratadas com antecedência, os donos de parelheiros se desafiavam em plena cancha. Costumeiramente, alguém quando acreditava na imbatividade de seu cavalo, fazia-o desfilar, gritando: "Sem reserva!", isto é, na linguagem carteirista ele estava disposto a correr contra qualquer animal naquele momento, e a aposta não tinha limite.
As regras não eram muitas. Geralmente, tinham-se maiores cuidados na arrancada. Como a "pista" era curta, o que melhor arrancasse poderia levar vantagem. Os "juízes da partida" utilizavam um laço ou uma bandeira para dar a largada. No final da cancha, ficavam os "juízes da chegada". Um cavalo podia vencer por um pequeno detalhe: "de orelha".
As vantagens eram classificadas conforme a parte do corpo do ganhador ao passar pela baliza de chegada antes do perdedor. Assim, "ganhar de fiador" significava vencer pela diferença da cabeça, pois o "fiador" é a parte do buçal que passa atrás das orelhas e na conjunção com o pescoço. As outras medidas consagradas até hoje são: "de paleta", "de meio corpo", "de virilha". Ganhar "de luz" significava passar à frente do perdedor, sem que este cobrisse qualquer parte do vencedor.
Esses parâmetros ainda hoje são adotados em regiões da campanha.
As carreiras, as apostas eram depositadas em mãos de pessoas respeitáveis ou diretamente feitas em "campo aberto". Nesse casos os apostadores botavam o dinheiro no chão, e o vencedor juntava.
O povo também se divertia nessas festas. O público se alegrava com carreiras de petiços, animais lerdos, burros empacadores e manhosos.
Só no final do século XIX é que a corrida européia, de raias em círculo, foi adotada no Rio Grande do Sul. E, assim mesmo, apenas nas cidades.
Na campanha - e em muitos hipódromos especializados na modalidade - permaneceram as carreiras de cancha reta. 
Nos dias atuais, a Cancha Nova do Recanto assim como outras canchas  da região  cultivam a tradição dos nossos ancestrais...

                                                 












                                           Familia Rocha: Eneida, Hélio e Nidiéle






domingo, 30 de outubro

Correu em São Francisco o cavalo AZ de Ouro de propriedade de Conceição Machado em parceria com o stud cancha Nova do Recanto, no tiro de 425 mts, ganhando da égua Tche Loca de propriedade do Tche Loco de Palmeiras das Missoes e da égua Zaina do sr.: Milton representando são Francisco de Assis. Total: 35 mil de jogo.



Na foto: Helio Rocha, tratador Patrique Castro, Joquei Madruga, Proprietario Conceição Machado, Veterinria Nidiéle Rocha e Otaviano Souza

terça-feira, 1 de novembro de 2011

GALO CORRE COMO JOQUEI E GANHA CARREIRA DE LUZ

No dia 09 de outubro um desafio diferente ocorreu na cancha Nova do Recanto, o Cavalo Baio do sr Helio Rocha montado por um galo fino e o cavalo Lazao do sr Jezus Ribeiro montado por um joquei, na distancia de 400mts, e para surpresa de todos o baio montado pelo Galo ganhou d luz...